Quando mundos colidem

Postado originalmente em Bruno Traduções em 16 de julho de 2015
Tradução por Bruno Reis de When worlds collide, de Blane, publicado em 2 de novembro de 2007


As paredes do meu quarto bem que podem ter visto mais sangue, suor e lágrimas do que jogos mortais e Hostel combinados nos últimos 4 anos.

Nesse quarto/laboratório de tortura, que também tem uma cama, eu tentei e testei muitos exercícios diferentes, aparelhos, ângulos, repetições, pesos, colete, na procura pra achar o caminho absoluto para preparar meu corpo pro Parkour. O problema era sempre ter que esperar para ver que efeito esses exercícios teriam na minha habilidade de movimentação quando eu fosse pra rua treinar técnica.

Através de conversa e treino com traceurs mais experientes, experimentando por conta própria e lendo um bocado de materiais sobre o assunto, eu finalmente estabeleci em minha mente a melhor forma de preparar meu corpo pro Parkour. Esta não é uma nova descoberta ou um segredo sendo revelado, muitas pessoas já praticam esta forma de treino e você pode encontrar detalhes sobre isso em outro lugar, mas esta informação parece estar fragmentada e espalhada em dúzias de fóruns em meio a argumentos e hostilidades frequentemente encontrados por lá. A razão de estar escrevendo é somente para juntar informação e compartilhar o método com pessoas que não o conhecem ou que estão com medo de desistir do atual plano de treino para tentar (como eu estava). É também para declarar que acho que é a melhor forma de treinar fisicamente pro Parkour. Não é muito uma recomendação para praticantes mais novos no Parkour, porque será necessário uma base sólida de força para treinar da forma que estou sugerindo neste post. Se aceitar qualquer recomendação deste post sem um certo treino prévio e condicionameto você provavelmente terá lesões e causará mais danos a longo prazo.

Eu recebi muitos emais no passado pedindo por recomendações de treinos físicos e até mesmo solicitações para criar um plano de treino semanal inteiro para pessoas seguirem, mas é quase impossível ajudar de fato essas pessoas sem conhecê-las e saber o seu nível e sua habilidade. Este artigo deve ajudar todos eles a progredirem fisicamente sem ter que se preocupar ou mesmo pensar muito sobre isso. Com sorte oferecerá uma solução simples que é melhor a longo prazo do que um planejamento fixo.

Quando estava começando a treinar por volta de 2005, todos no Reino Unido estavam ainda experimentando treinos físicos e sua relação com as habilidades técnicas no Parkour. Comparado às informações, vídeos, artigos e conselhos disponíveis agora, 2003 foi efetivamente a idade das trevas do Parkour neste país. Deve ter sido ainda pior para caras como os Saiyansque começaram um certo tempo antes de mim, por conta disso tenho muito respeito por aqueles que estavam buscando e tentando o melhor com ajuda minima de algumasfontes na França.

A maioria de vocês provavelmente ouviram falar de (ou mesmo participaram de um) Hell Night. Eram batalhas físicas feitas só ou do lado de alguns companheiros guerreiros e estes treinos realmente desenvolveram minha força e resistência. Mas também houve uma consequência negativa, que é o motivo que parei de fazê-los. Eu estava ganhando muita massa que eu não precisava de fato. Mesmo pensando que o aumento no tamanho era bom naquele momento e que melhoraria minha técnica a longo prazo, o tempo provou que eu não precisava daqueles músculos extras, estando mais magro agora do que quando seguia o programa das 20+ semanas, e ainda assim mais forte e mais rápido do que nunca. E isto não é para dizer que me arrependo de ter criado Hell Night – muito pelo contrário na verdade. Eu penso que eu precisava disto para desenvolver um entendimento do meu corpo, de meus limites e mais importante construir a fortaleza mental que ainda hoje está comigo nos momentos de atravessar por barreiras de dor.

Entretanto eu ainda recomendaria algum de tipo de programa mais solto para pessoas que estão começando seus treinos e precisam se concentrar em criar uma fundação inicial, acho que uma abordagem mais orgânica é mais necessária do que X combinações de Y repetições de Z exercício.

Sendo meio planejador quando se trata deste tipo de coisa, eu costumava criar planos de treinos semanais muito complexos e diversos para conseguir me manter neles, onde treinava pernas em um certo dia, braços em outro e treinos técnicos em outros dias. Usando este método, tudo estava estruturado e sendo controlado. Isto tinha suas vantagens como poder registrar minha evolução contando repetições e séries e vendo um crescimento gradual em minha habilidade, mas havia desvantagens mais sérias. O principal problema era que se uma parte do corpo ainda estava dolorida e cansada quando chegava o dia que planejei para exercitá-la, o treino feito naquele dia estava machucando meus músculos, que ainda estavam precisando de descanso e recuperação. Eu estava seguindo um planejamento mais adequado para uma máquina previsível do que para um organismo complexo e em constante mudança.

O erro que estava cometendo era não ouvir meu corpo. Entendo melhor agora que o corpo é muito bom em deixar o cérebro saber sua condição atual e devemos sempre escutá-lo para ver como nos sentimos e ajustar nosso treino adequadamente. Se algo dói ou está rígido precisa de descanso e/ou tempo para recuperar. Se você exercita músculos cansados, tudo que você vai ganhar são machucados e você desperdiçará tempo e energia.

Descanso é tão importante quanto o treino no Parkour. Encontrar o equilíbrio é vital para seu progresso e longevidade.

O outro problema com treinos tão rigorosos e formas de conduzi-los tão planejadas é que você acaba fazendo os mesmos exercícios toda semana. O corpo ama estar ativo e é bom em reconstruir músculos depois do desgaste, mas quando você foca os mesmos músculos a partir dos mesmos ângulos toda semana, os tendões e as juntas ao redor destes músculos começam a sofrer porque não podem se recuperar do mesmo jeito que os músculos fazem. Portanto é realmente importante variar seus exercícios quando você treina para evitar lesões por utilização excessiva como tendinite.

Não é somente executar os mesmos exercícios toda vez que é prejudicial para sua saúde, é muito fatigante para a mente. Você deve regularmente desafiar ambos seu corpo e mente mantendo os exercícios espontâneos e interessantes. Se puder, treine e passe um tempo em novos lugares e você começará a notar novas possibilidades de técnicas também, tudo para manter sua mente ocupada e sua rotina fresca. Não tem nada pior do que recear um treino que está por vir porque sabe quão difícil foi na semana passada. Faça algo novo esta semana, se surpreenda improvisando e enquanto treinar pesado, esta é uma forma positiva e produtiva de treinar.

Antes dos iniciantes da disciplina descobrirem os benefícios de treinos de força adicional e dos exercícios de condicionamento para melhorar o Parkour deles, eles só treinavam por aí fazendo novos saltos e encontrando novos desafios. Isto funciona por um tempo, mas quando alcançam os primeiros platôs, a maioria começa a procurar uma ferramenta para acelerar a esteira que transporta o nível deles adiante. Esta esteira de transporte abstrata costumava viajar num ritmo frenético nos primeiros meses de treino, e eles querem aquilo de volta quando chegam nos platôs. Uma vez que encontram a ferramenta para fazer isto (treino  de força adicional), muitos colocam toda sua energia nesta solução nova esperando trazer a eles as mesmas recompensas que costumavam ver quando começaram a treinar. A realidade é que nunca progrediremos tão rápido quanto progredimos antes naqueles primeiros meses, quando nossas mentes eram esponjas e éramos mergulhados de cabeça na piscina do Parkour. Assim como crianças aprendem mais nos primeiros anos de suas vidas do que quando entram na fase adulta, não há preconceitos e tudo é absorvido.

Mas isto é difícil de perceber no momento de nossa primeira desacelerada e ficamos desesperados para ter nosso treino “de volta aos trilhos” – mesmo não havendo nada errado com isto e sendo completamente normal.

Uma vez que os benefícios do treino de força adicional e condicionamento são descobertos e começamos a progredir, nós notamos como está afetando nossa habilidade técnica, visto que repentinamente pulamos mais alto, balançamos mais longe e corremos mais rápido  mais uma vez. Novas portas e possibilidades se abrem para nós e nos encontramos progredindo num ritmo mais rápido novamente.

Eventualmente nesse caminho cruzei com uma outra dificuldade, por ora um obstáculo bem escondido que se provou um desafio pra eu conseguir superar até pouco tempo. Um obstáculo que pude descrever melhor como uma árvore colorida chamada F.E.C. que se encontra na borda de uma floresta vasta e escura chamada ‘Parkour’. Enquanto eu caminhava em direção a essa floresta metafórica (meus primeiros meses de treino), ultrapassando árvores menores e obstáculos no caminho, eu de repente me deparei com a própria floresta, imponente, (meu primeiro platô). Minha reação inicial foi arrodear o perímetro para encontrar um jeito fácil de entrar, (encontrar um ajuste para o que estava atrasando meu progresso) até que me encontrei com a árvore F.E.C. A árvore Força E Condicionamento ofereceu um caminho mais profundo para dentro da floresta. Este é um caminho brilhante, atraente e saudável para um progresso maior no Parkour, assim é uma rota óbvia para muitas pessoas pegarem. Mas o que precisamos lembrar é que esta árvore é ainda um obstáculo independente de quão atraente ela é.

Pode ser muito fácil, uma vez que alcançamos a floresta, se manter muito perto da árvore de Força e Condicionamento porque ela parece oferecer tanto. Mas o que precisamos lembrar é a razão que nos aproximamos, em primeiro lugar, da floresta quando descobrimos sua existência. Quando você viu Parkour ou ouviu falar pela primeira, não considerou o treino de embrutecimento necessário para se tornar o melhor que pode ser, queria voar, estar livre e ser capaz de fazer todas aquelas coisas incríveis que outras pessoas estavam fazendo, tanto por si mesmas ou por outros.

Eu, uma vez, permaneci tão perto desta árvore que não conseguia mais ver a floresta por detrás. Minha mente estava tão consumida por meu corpo se tornando mais forte que eu quase perdi de vista o objetivo geral, que era ir mais fundo na floresta e desenvolver minha habilidade de me mover e ultrapassar os obstáculos no meu caminho. Minha técnica sofreu um retrocesso e estava me tornando nada mais que um cara que malhou um bocado e ocasionalmente fazia um pouco de parkour de fato – isto não estava certo e obviamente não durou muito. Eu tinha que repensar e mudar o equilíbrio já que estava gastando cerca de 80% do meu tempo em fortalecer e condicionar meu corpo, treinando excessivamente e não tendo energia alguma para treinar técnica. Então, eu parei os Hellnights e comecei a explorar o que meu novo corpo poderia fazer tecnicamente  e levou um tempo para sincronizar tudo de novo.

Recentemente durante um período, eu segui um treino um pouco mais orgânico em que treinaria ou a parte superior ou inferior do corpo dependendo do que sentisse preparado – e se ambas estivesses cansadas, simplesmente treinaria equilíbrio e posicionamento dos pés. Eu treinava técnica regularmente também, mas ainda sentia que havia uma diferença nítida entre os dias de treino físico e técnico e não estavam integrados suficientemente.

Mas agora meu treino mudou mais uma vez e foi simplificado ainda mais. Meu treino físico está diretamente ligado ao técnico de um jeito que é muito óbvio, fico surpreso que tenha demorado tanto para aderir aos seus muitos benefícios.

Meu novo programa de treino me permite entrar ainda mais fundo na floresta em direção aos meus objetivos, mas com lições profundamente arraigadas em minhas mãos calejadas para me lembrar o que eu aprendi lá atrás no perímetro, subindo pela árvore F.E.C. por tanto tempo. Isto me ensinou que eu precisava encontrar o equilíbrio no meu treino.

Este método que estou falando declara que o corpo se torna bom no que ele faz. Repetição de movimentos técnicos feita de uma forma controlada e focada é a melhor forma de aprimorar estes movimentos, mas ao mesmo tempo, esta repetição é o melhor jeito de construir os músculos necessários para executar a técnica melhor.

Considere os seguintes pontos como exemplos…

– Para melhor sua habilidade no Parkour, fazer 50 saltos de precisões com distância próxima do seu máximo é mais benéfico pra você do que fazer 50 agachamentos, é também mais difícil e irá focar exatamente os músculos que você quer construir.

– Fazer 25 cat leaps seguidos de climbs todas as vezes é mais proveitoso pro seu Parkour do que fazer 25 barras e depois 25 flexões ou paralelas.

– Repetir laches é a melhor forma de preparar seu corpo para, e melhorar, os laches.

– Repetir saltos correndo é a melhor forma de preparar seu corpo para, e melhorar, seus saltos correndo.

Esta lista poderia continuar.

Fazer um lache seguido por um planche é muito mais proveitoso do que somente repetir os planches. Só por adicionar algo simples, isto sai de ser só um treino físico para um treino físico E técnico, uma vez que um lache seguido por um planche é algo que você pode precisar fazer em uma situação de emergência. É improvável que você de repente se encontre pendurado em uma barra ou em um troco pronto para fazer um plance, você tem que chegar lá de algum jeito, então devíamos manter em mente e praticar isto também.

Se focarmos no que estamos fazendo e realmente trabalhar duro nestas repetições, treinar assim fisicamente é em minha opinião muito mais proveitoso do que excepcionais exercícios só com peso do corpo. Você usará mais grupos de músculo em conjunto, desenvolverá sua habilidade técnica, se divertirá mais e será menos provável de alcançar o efeito platô nos seus treinos devido às quase infinitas variações de exercícios que agora você tem disponível sem necessidade de equipamentos adicionais.

No passado treinei minhas pernas usando pistols, agachamentos, levantamento de glúteo com uma perna, calf raises e toda uma bateria de outros exercícios. Todos estes sem dúvida contribuíram para a minha distância de salto atual mas de uma forma muito menos eficiente do que se eu tivesse focado nos músculos exatos usados do jeito que eles seriam durante um treino de Parkour em si. Teria sido mais eficiente repetir os saltos que queria fazer várias vezes.

Eu tentei repetir saltos no passado com um sucesso razoável mas nunca inteiramente comprometido ou nunca considerei como viável ou como completa substituição do meu antigo treino de utilizar os exercícios só com peso do corpo. Então na quarta desta semana eu decidi não fazer nenhum pistol, calf raises ou nada de movimento único. Eu simplesmente repetiria saltos. Hoje é sexta feira e meus músculos das pernas ainda doem desse treino. Subir ou descer escadas são lembretes de que treinei pra caralho naquela sessão e foquei em músculos específicos que nunca tinham sido trabalhados da forma que foram naquela noite.

Na imagem abaixo, ilustrei os saltos que repeti…

+ Primeiro eu repeti a precisão da linha vermelha 100 vezes, 50 vezes em cada direção. Indo do murinho mais baixo para o mais alto é bem perto da distância máxima do meu salto.

++ Depois repeti a precisão da linha amarela 100 vezes, 50 vezes em cada direção.

++ Finalmente repeti a precisão da linha branca do chão para o murinho mais alto 50 vezes.

Este tipo de treino foi extremamente revigorante pra mim e foi maravilhoso pensar que estava trabalhando meus músculos mais pesado que antes e de um jeito que também era diretamente benéfico para a progressão de minha técnica.

Um outro jeito que você poderia implementar este conceito de treino e ver resultados imediatos é encontrar uma barra que no máximo consegue parar em cima se saltando parado e repetir os saltos saindo do chão toda semana. Quando você conseguir pular sobre a barra, você evoluiu e precisa encontrar uma barra mais alta. Quão mais simples pode ser um treino com um objetivo do que isso? É um jeito instantâneo de monitorar seu progresso físico e técnico sem ter que esperar pra ir na rua testar seus novos ganhos musculares depois de malhar na academia ou fazer muitos pistols. É usar tudo dos músculos que precisa usar para desenvolver sua habilidade de fazer precisão, sem ganhar massa desnecessária.

Também, seu corpo não sabe o que Terça, Março ou 3 da tarde é. Ele não tem o conceito do sistema que usamos para registrar e organizar nosso tempo assim é completamente não natural estressar os mesmos músculos na segunda, quarta e sexta às 6 da tarde toda semana e esperar os melhores resultados. O corpo não funciona desse jeito. Se você realmente o desgastou na segunda com um exercício novo então pode levar até quinta antes dele se recuperar completamente e você não deve tentar o forçar em mais treinos enquanto não está pronto. Atualmente, é minha opinião que planejamentos e programas  rigorosos de treino podem ser coisas perigosas se levados muito a sério.

Não somente o corpo não tem o conceito de tempo que nosso cérebro tem, ele não tem idéia do que é uma flexão ou um peso. Ele simplesmente se desgasta quando está em uso e se reconstrói mais forte para se proteger do mesmo abuso na próxima vez. Assim, com isso em mente, fazer flexões te fará melhor em flexões… fazer pistols te fará melhor em fazer pistols… e portanto não é uma real surpresa que fazer precisões fará você fazer melhor e resistir precisões.

Eu estou agora parando completamente os exercícios convencionais e singulares como teste. Sem séries ou repetições de flexões, barras, pistols ou levantamente de gluteos etc. Somente repetições de movimentos básicos que usam exatamente os mesmos músculos usados nos exercícios mencionados, mas de um jeito que irá beneficiar diretamente minha habilidade técnica. Com certeza, meus climbs podem se tornar melhores fazendo flexões e apoios, mas não tão bom quanto podem se tornar fazendo os climbs de fato. O princípio será aplicado para todas as técnicas e exercícios. Eu ainda usarei estes movimentos para aquecer meu corpo já que são simples, rápidos e menos estressantes pro corpo do que muitas outras técnicas, mas meu foco será mudar para muito mais repetições de movimentos técnicos.

O método foi apresentado por Stephane Vigroux em ‘Le Singe Est De Retour’ (O macaco está de volta) mas apesar de ter visto muitas vezes, nunca realmente me sucedeu quão amplamente usado e bem sucedido este método era pra ele. Eu sei por outras fontes que este é um jeito bem popular de treinar em Lisses e é o qual David Belle ensinou a outras pessoas que vieram treinar com ele.

Eu não sou totalmente contra os exercícios tradicionais que me trouxeram tão longe no Parkour, eles certamente têm seus beneficios em construir força, resistência e velocidade. Eu também definitivamente vejo o proveito de certos exercícios como andar de quadrupedal, planchar, dançar ou climbar. Eu só viso evitar o singular, exercícios mais isolados que tornam muito difícil ver se estão realmente ajudando ou dificultando seu progresso.

É nesse ponto em meu treino que eu sinto a necessidade de conectar o que antes era dois mundos conflitantes pra mim. Eu preciso combinar meu treino físico e técnico para o proveito de meus objetivos gerais.

Eu acho que esse método de treino poderia beneficiar várias outras pessoas que ainda estão procurando pelo jeito perfeito de treinar Parkour, então eu quis juntar todas estas ideias em um lugar para as pessoas olharem. Leia se você gostar, pegue o que desejar e descarte qualquer coisa que ache que não funcionará para você. Boa sorte e se sinta livre para deixar suas opiniões aqui!

Aqui estão algumas citações em apoio aos métodos e conceitos mencionados neste post:

Stephane Vigroux  – “Há um salto ali. Mas se você repetir várias, várias vezes, você estará fazendo um treino físico.”

Stephane Vigroux – “Quando estou treinando todo dia, primeira coisa que eu faço é me checar e a meu corpo, estão ok hoje, como eu me sinto? Como está minha mente? Estou com preguiça ou não? Como estão minhas pernas? Meus braços? E quando checo tudo, planejo, não o treino, planejo simplesmente o jeito que vou treinar. Digo mais exercício de perna hoje ou mais de braço e eu defino se vou treinar físico ou mais técnica.”

Thomas Des Bois – “Seja cuidadoso com programas rígidos de treino, eles podem te lesionar se treinar muito. Eu prefiro “ouvir” meu corpo e ver o que eu posso treinar no momento. Se meus braços estão cansados, não treinarei eles. Desse jeito, você pode prevenir lesões de longo prazo.”

Eu postarei de novo minhas descobertas deste método de treino quando eu o tiver explorado completamente e tentado por um tempo. Você pode ter notado também que fiz algumas mudanças no template do meu blog, pensei que deveria dar uma arrumada de leve em comemoração a seu primeiro aniversário, tem exatamente um ano desde meu primeiro post!

-Blane


Um comentário sobre “Quando mundos colidem

  1. É um bom texto. Ótimo trabalho na tradução. No entanto um texto antigo, sobre um assunto no qual Blane mudou de opinão. Ele já fez posts sobre os beneficios de levantar peso para o parkour em 2010 (training and teaching in 2010) e no famoso “50 maneiras de ser e durar no Parkour” faz menção disso.

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